Mais um post inspirado pela #Queen. Inspirado por outros amigos blogueiros, ela aderiu ao projeto 30 cartas, onde ela iria escrever uma carta cada dia de janeiro, para pessoas, situações, relacionamentos instituições...
Eu não teria capacidade para tal empreitada, mas uma ideia que nós discutimos eu gostei muito e vou roubar-la na cara larga mesmo.
Carta àquele que foi embora.
Oi. Tudo bem? Só to perguntando por educação mesmo, por que parece que no fundo você não se importa. Por que se você se importasse não teria feito o que fez. Desde o primeiro dia eu disse "vamos devagar, vamos curtir, não precisa ser sério". Mas você não foi devagar, curtiu demais e levou mais a sério ainda. Me fez feliz de um jeito que não sentia há muito tempo, me fez sentir bem, bonito e desejado.
Senti um poder que não sentia a tanto tempo que mal me lembrava, força, coragem, orgulho. Podia abraçar o mundo com um braço só, perdoar a quem tenha errado comigo, resolver qualquer problemas.
Então do nada um silêncio sepulcral. Um dia, dois dias, três dias... Nada de mensagens, atender/retornar minhas ligações, recados no msn, facebook. Então tudo terminou em uma conversa de menos de 10 minutos via msn. "Não é você, sou eu" adquiriu novo significado pra mim. A partir de então, nunca deixei de odiar essa frase mais clichê que perder a virgindade na festa de 15 anos.
As vezes ainda sinto que tudo não passa de uma brincadeira e você vai voltar rindo "Peguei você" estampado na cara. Outras, mais frequentes, é um fluxo de passa de raiva de você, raiva de mim por ter acreditado em você, pena de você por ser fraco e desistir de mim tão facilmente... e o ciclo se inicia de novo...
Pronto, desabafei
